28/10/2010

 

Síntese da Aula e das Teorias Abordadas/Síntese Reflexiva:

 

Abordagem analítica que irá a potenciar a vertente reflexiva, não deixando no entanto de ser uma apropriação do abordado

Nesta aula deu-se início, ao debate expositivo das diversas teorias abordadas, tendo sido estipulado que as próximas duas aulas seriam dedicadas a este. Efectuou-se uma súmula das diferentes teorias, no sentido de as clarificar e de as desconstruir.   

A Teoria da Personalidade diz-nos que o ambiente potencializa o que é genético, as interacções do indivíduo e suas consequências no mesmo, sustentam-se em dois factores basais: de ordem ambiental e genética. O meio (a nível macro), assim como, os pequenos meios (a nível micro) desempenham um papel preponderante. Esta dualidade remete-nos para culturas e subculturas, ambas vertentes são espelhadas no indivíduo, derivado das suas interacções. Não é possível quantificar o que influencia mais, se o meio ou os factores genéticos.

O Behaviorismo baseia-se num pressuposto chave: um determinado estímulo pressupõe um comportamento. Existe um condicionamento (feedback). Posto isto, um comportamento mantém-se somente se existirem ganhos com este (reforço positivo).

A Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget, defende que as estruturas se encontram formadas até determinada idade. Os esquemas são a estruturação que o indivíduo faz da realidade, estando estas dependentes do seguinte trinómio: assimilação, aquisição ou acomodação. Num determinado estádio (estádios mencionados por Jean Piaget) as aquisições são delimitadas por aquele estádio e suas ramificações, não é possível efectuar aquisições de um outro. Cada estádio é delimitativo, assim como, as aquisições possíveis limitadas. O indivíduo estrutura-se de dentro para fora.

Por outro lado Vygotsky enfatiza o contexto sócio-histórico e a presença de mediadores (mediação simbólica: interna e externa). A apropriação é um processo mediado e internalizada pelo indivíduo. Esta ocorre de fora para dentro. Ao contrário da perspectiva de Jean Piaget, o indivíduo não patenteia uma estrutura pré-estabelecida. Existe individualidade e singularidade de processos, mesmo tendo em consideração mediadores semelhantes. A mediação não é um processo exclusivo, existem outros elementos agregadores neste. Não existe uma receita mediada, ou seja, percepções diferentes, mediadores diferentes pressupõem formas de apropriação também distintas. O processo cultural estabelecido permitir conhecer mais pormenorizadamente a empírica, isto é, o contexto sócio-histórico espelhado. As práticas sociais advêm do mesmo (mediadores imediatos). Torna-se premente e possível compreender qual é o mesmo, que provoca determinado empirismo social. Permite-nos repensar toda a envolvência inerente.